terça-feira, 28 de setembro de 2010

Zouk

terça-feira, 28 de setembro de 2010






Deita aqui do meu lado quero te dizer
Não pare de me amar
Apago a luz e ouço o som da sua voz 
Pedindo pra continuar
Como um retrato de um sonho
Eu me sinto dentro de você
Entre paredes de um quarto, um quadro
Feito com todo prazer
Deixa eu te amar, não vou te deixar
Quero é tirar os seus sentidos te fazer tremer
Amor a luz de velas fazem sombra na parede
Somos um, somos eu e você
Sonhar ao acordar
E no relógio vejo as horas passando sem limites para se parar
E num segundo mais que tudo
Eu me sinto completo em te ter
Vejo no fundo dos olhos
Eu não vivo longe de você
Fecho os olhos eu te vejo
Vou te levar pra outro lugar
Te quero mais, quero ter você pra mim
Agora seja sempre minha linda quero te amar...


Existe algo mais quente?
ZOUK-SE

domingo, 26 de setembro de 2010

Devaneio

domingo, 26 de setembro de 2010


Não digo mais que tenho o sonho de ter/ser algo
Sonhos não existem mais pra mim
Pra mim, agora 
Só existem objetivos
Porque quando você categoriza algo como sonho
Você já o colocou só na sua imaginação, como algo que "poderia" acontecer... 
Então vamos exorcizar nossos sonhos
Vamos coloca-los pra fora 
Eles não pertencem a nossa cabeça 
Na nossa imaginação
Eles tem que ser fruto, não semente

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Móbile

sexta-feira, 17 de setembro de 2010





A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais
com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme Mentiras sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco. Nos
momentos finais, no entanto, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma
mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar alguém de seus fantasmas e, libertando-o, abrir uma possibilidade de tê-lo de volta, mais
inteiro.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos
nus. E não é esse tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas
dúvidas. Finalmente, se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não?
E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por
que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi
- importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - se ampara em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao
lado de alguém falando coisas inteligentes, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem ter a delicadeza de fazer a aguardada declaração que daria ao outro
uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguimos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o
essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado
aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais
profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "Seja feliz
da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações
humanas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Moondance

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


É a primeira coisa que você sente quando abre os olhos
A ultima coisa que vê quando vai se deitar
É o que te envolve quando está sozinho
É o que te faz fechar os olhos e deixar o vento da praia transpassar seu corpo
É o que rola quando segura uma criança no colo
Tudo o que te faz evaporar
Cair, levantar, chorar, sorrir, cantar, calar e amar
Liberar seus extintos...
Tudo que te faz sorrir e mergulhar nessa deleitosa, gostosa, aprazível, encantadora, contente, alegre, prazerosa, jubilosa, divertida, saborosa e alegre... Energia Positiva!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sai de baixo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Olha só
Presta atenção!
Sai de baixo que vai sair com muita pressão 
Hoje e no eterno amanhã 
Vai jorrar Julianas 
Vou transpirar Julianas 
Vou me expulsar de mim como demônios
Arrancar palavras como se fossem piolhos
Vou cuspir palavras de afeto
Vou beliscar e morder até perceberem minha presença
Vou transar, acender um cigarro e dormir na mesma cama

domingo, 5 de setembro de 2010

Vontade

domingo, 5 de setembro de 2010
Falando muito sério agora.
Existe algo mais saboroso que o cheiro? Sim?
O toque! 
Mas o cheiro leva ao toque que leva ao balanço que leva a momentânea alegria e satisfação.
Vamos nos submeter ao tesão SIM.
Mas não vamos ser mais um corpo que pesou sobre o outro.
O coração não fica abaixo do umbigo.

"Vontade: impulso cego, escuro e vigoroso, sem justiça nem sentido."



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Alguma coisa vai acontecer
Coisas sempre acontecem
Isso mexe comigo sabia?
Aí vocês se perguntam.. "Mas que idiota, isso é obvio"
Mas pensa comigo..
Imagina.. Você não tem o mínimo domínio do que vai acontecer...
Nem uma noçãozinha do tamanho da sensação que você pode sentir daqui a 2 minutos
Obvio que pode não acontecer nada e você continuar na mesma
Mas sua vida pode mudar completamente daqui a 2 minutos.


Pensem nisso!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sentadas na janela 
Ouvindo, falando e sorrindo
Acende um cigarro pra relaxar? Obrigada.
Fazendo planos que se esvaem de manhã
Vamos falar da manhã? Obrigada
Chega mais perto de mim? Me abraça? Só abraça.
Não estamos falando de amor
Não estamos falando de sexo
Estamos falando de contato
Estamos falando de química
Estamos falando de cheiro
Estamos falando de momento
Momentos que pra mim, inesquecíveis.
 
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